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   Meu primeiro contato com a cena foi na Casa de Ensaio (www.casadeensaio.org.br), OSCIP que funciona como um espaço arte-educativo com foco no teatro para infância e juventude localizado em Campo Grande (MS), onde atuei, de 2008 a 2013 enquanto bolsista através do projeto “Brincaturas e Teatrices”, fazendo parte também do grupo experimental de teatro “Quarto da Casa”. Dentro desse contexto, atuei em diversos espetáculos pelo programa ‘Palco de Experiências’: “Jovens de Toda Sorte” (2008); “Cartas Para Não Chover” (2009); “Além Dessa Estrela” (2010);  “Mestre Tereré no Pantanal” (2011); “Querido Diário” (2012); “Mestre Tereré na Bahia, Axé Brasil!” (2013).;

Em paralelo a esse processo, fortalecendo e ampliando meus caminhos na dança, conheci e me envolvi com as danças de salão e, em 2013, participei da criação da Cinese Cia de Dança (www.ciacinese.blogspot.com),     atuando        com

propostas contemporâneas de dança a dois, tendo trabalhado como intérprete-criadora em dois espetáculos da cia: “Trilhos da Terra” contemplado pelo Prêmio Célio Adolfo de Incentivo a Dança 2013, na categoria Novos Criadores, e “Novos Trilhos”, contemplado pelo FIC - Fundo de Investimento à Cultura de MS  em 2014.

Espetáculo "Trilhos da Terra"
Espetáculo "Trilhos da Terra"
Espetáculo "novos Trilhos"
"Trilhos da terra"
Espetáculo "Trilhos da Terra"

   Em 2016, passei a integrar o Grupo Bailah de Dança de Salão, atuando em diversas apresentações de coreografias e no espetáculo “É o que tem pra sempre” (2017), oportunidade em que protagonizei a remontagem de “Tango de Roxanne”, abordando a temática do feminicídio. Com o grupo, tive a oportunidade de participar do “Circuito Dança no Mato - 2016” na categoria “coreografias”, realizando apresentações no interior do estado de Mato Grosso do Sul. No mesmo ano, participamos do Prêmio Desterro, em Florianópolis (SC), sendo premiados com o segundo lugar na categoria Dança de Salão Conjunto Adulto, com a coreografia “Flor de Lis”.  Nesse mesmo período, integrei o núcleo experimental de teatro da UFMS. 

  Em 2018, agora morando em Salvador, iniciei a graduação em dança na UFBA, onde desenvolvi meu primeiro trabalho solo, intitulado “Se eu fosse eu”, pesquisa em dança contemporânea que tem como base minhas experiências como capoeira, brincante, poeta e dançarina do salão, pensando sinceridade e expressão, desejando liberdade, guiada pelo poema “Se eu fosse eu”, de Clarice Lispector.

   Ainda dentro da UFBA, atuei ao lado de companheiros discentes na elaboração das cenas “Entre Nós” e “A Casa”, frutos dos processo vivenciados em sala de aula.

  Em 2019, no terceiro período da graduação, segui atuando ao lado de meus companheiros, agora com uma pesquisa em preparação corporal e criação voltada para as danças afro-brasileiras, pensando ancestralidade e identidade, resultando na criação de dois processos cênicos: “Erês: um sonho brincante”, que teve como mola propulsora o ‘Programa de Intervenções Arte Educativas em Comunidades’, projeto multidisciplinar pela Escola de Belas Artes em parceria com a Escola de Dança e a Faculdade de Educação da UFBA, que promoveu um encontro entre estudantes dos cursos citados acima e a comunidade de Igatu, na Chapada Diamantina, onde compartilhamos a obra em questão; e “Boibúrdia”, performance criada na disciplina “Estudos dos Processos Criativos III”(2019.1), que surge a partir da necessidade partilhada pela turma de falar e se posicionar diante de um cenário político que enfrenta os grandes cortes na educação, que naquele momento já totalizavam 39%. Enquanto estudantes e artistas, o que fazer? A performance acontece na rua e tem caráter de intervenção/acontecimento, ao som do Maracatu, bailando Boi, fazendo capoeira, dando ênfase ao corpo de dança, canta, toca e resiste. 

 Atualmente, experimento o desabafo cênico “Mulher Inteira”, junto de um coletivo independente de mulheres atuando sob a direção de Eduardo Sena, tendo como  ponto de partida a provocação “O que é ser mulher?”. Pensando improvisação, dança e teatro, pesquisamos desabafos corporais para repartir em cena camadas de dúvidas, certezas, desejos, ilusões e devaneios do existir-mulher.

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